. Av Epitácio Pessoa, 4560 - Lagoa
Antônio Houaiss (1915 - 1999) foi um multifacetado. Filólogo, linguista, crítico, lexicógrafo, tradutor, perito-contador, gastrônomo, ensaísta, polígrafo, professor, biólogo, diplomata, enciclopedista, acadêmico. Nasceu no Rio de Janeiro, o quinto dos sete filhos de imigrantes libaneses maronitas. Mas Antônio Houaiss é conhecido mesmo como filólogo.
Os que com ele conviveram sempre des tacam que desde a juventude, todo o saber, a cultura humanística mesclada com generosidade e afeto, conjunto de qualidades sempre ampliadas a cada momento de sua vida, ele compartilhava com os próximos, e nunca, por saber mais, quis impor ideias políticas aos discípulos.
Por ocasião do centenário de Antonio Houaiss em 2015, o acadêmico Eduardo Portela falou que
"...temos o dever de homenageá-lo
enquanto escritor, enquanto crítico literário, e enquanto referência cidadã.
Ele
soube ser um cidadão brasileiro."
Certa vez disse que
"A cultura é tudo o que a humanidade faz
dentro de um contexto:
é
transmissão, é produção e também é performância,
tudo ao mesmo tempo.
A nossa cultura está sendo impotente
para a modernidade."
Houaiss fez um dicionário histórico, isto é, um dicionário que procurou acompanhar o vocábulo desde a sua primeira datação. "O Dicionário do Aurélio saiu eminentemente literário, exemplificando as acepções dos seus itens lexicais com textos extraídos da nossa literatura". Os dois dicionários se completam .
Colaborou na imprensa do Rio de Janeiro e de São Paulo, tendo sido redator do Correio da Manhã (1964-1965).
Na carreira diplomática, por concurso de provas em 1945, foi vice-cônsul do Consulado Geral do Brasil em Genebra (1947 a 1949), servindo também como secretário da delegação permanente do Brasil em Genebra, junto à Organização das Nações Unidas
Coube a Antônio Houaiss, importante técnico e conhecedor da língua a tarefa de criar as regras para a Comissão Machado de Assis que representou à preservação da memória da literatura clássica brasileira. Foi o quinto ocupante da cadeira 17, da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1º de abril de 1971, na sucessão de Álvaro Lins, e recebido pelo acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 27 de agosto de 1971.
Antônio Houaiss casou-se em 1942 com Ruth Marques de Salles e não teve filhos. A esposa faleceu em 1988, e ele quase 11 anos depois.
Foi nosso vizinho ilustre na Av Epitácio Pessoa, 4560 apartamento 1302 , na Lagoa.
Curiosidades
. A gastronomia era uma paixão de Antônio Houaiss.
Estudava com carinho as diversas variedades da comida brasileira, considerada por ele como um dos itens culturais. A partir dessa relação com a boa culinária, escreveu os livros Magia da cozinha e Receitas rápidas 81 receitas de (até) 18 minutos, resultado de suas experiências como cozinheiro. Ficaram famosas as reuniões que promovia, onde se degustavam pratos atraentes e saborosos, com destaque para uma das suas especialidades: a moqueca capixaba.
Ele se gabava de ter a capacidade de fazer diversos pratos ao mesmo tempo, para atender dezenas de pessoas, sem nenhuma ajuda, e com um diferencial de fazer inveja a uma dona de casa ou aos chefs de grandes restaurantes: deixava a cozinha limpíssima.
. Antônio Houaiss era um apreciador da cerveja
Para eternizar essa relação, nos legou o livro A cerveja e seus
mistérios, contando a história da bebida desde os seus primórdios até chegar aos tempos modernos.
Mas ele fazia questão de deixar bem claro: no sentido estrito – até por disposições legais inequívocas : só é cerveja a bebida elaborada com malte, água, lúpulo e levedo.
Antônio Houaiss casou-se em 1942 com Ruth Marques de Salles e não teve filhos. A esposa faleceu em 1988, e ele quase 11 anos depois.
Foi nosso vizinho ilustre na Av Epitácio Pessoa, 4560 apartamento 1302 , na Lagoa.
Curiosidades
. A gastronomia era uma paixão de Antônio Houaiss.
Estudava com carinho as diversas variedades da comida brasileira, considerada por ele como um dos itens culturais. A partir dessa relação com a boa culinária, escreveu os livros Magia da cozinha e Receitas rápidas 81 receitas de (até) 18 minutos, resultado de suas experiências como cozinheiro. Ficaram famosas as reuniões que promovia, onde se degustavam pratos atraentes e saborosos, com destaque para uma das suas especialidades: a moqueca capixaba.
Ele se gabava de ter a capacidade de fazer diversos pratos ao mesmo tempo, para atender dezenas de pessoas, sem nenhuma ajuda, e com um diferencial de fazer inveja a uma dona de casa ou aos chefs de grandes restaurantes: deixava a cozinha limpíssima.
. Antônio Houaiss era um apreciador da cerveja
Para eternizar essa relação, nos legou o livro A cerveja e seus
mistérios, contando a história da bebida desde os seus primórdios até chegar aos tempos modernos.
Mas ele fazia questão de deixar bem claro: no sentido estrito – até por disposições legais inequívocas : só é cerveja a bebida elaborada com malte, água, lúpulo e levedo.
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