domingo, 30 de outubro de 2016




Iniciamos o blog, celebrando  Dia do Compositor,  criado em 1957 e comemorado no mês de OUTUBRO. 


Conheçam
NOSSOS VIZINHOS ILUSTRES
  de OUTUBRO

sábado, 29 de outubro de 2016

RONALDO BÔSCOLI

 . Rua Visconde de Pirajá, 22 , cobertura - Ipanema  

Era uma vez um lobo mau...

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Carioca, aniversariante de outubro, através de seu olhar de jornalista e do grupo que, a partir de 1957, reunia-se no apartamento de Nara Leão para tocar e cantar músicas, Ronaldo Fernando Esquerdo Bôscoli (1928-1994) foi o porta-voz de uma tendência musical que surgia no Brasil do final dos anos 50: a Bossa Nova. E acabou se tornando um de seus mais marcantes compositores.


Também pudera...sobrinho-bisneto da compositora Chiquinha Gonzaga, tinha a veia musical no sangue. Fez parcerias afinadas com Chico Feitosa, Luis Carlos Vinhas, Normando, Luis Bonfá, Luiz Eça, Wilson Simonal, Carlos Lyra. Mas foi Roberto Menescal seu maior parceiro, com quem compôs O barquinho - música com diversas gravações no Brasil e no exterior -,  Nós e o marTelefoneVagamente,  Ah! Se eu pudesse,  A VoltaRio.




Rio, na interpretação ímpar de Leni Andrade, que sempre encerra seus shows com essa canção.





Bôscoli produziu um dos shows históricos da Bossa Nova: o Show da Escola Naval, em novembro de 1959; idealizou o primeiro pocket-show - expressão criada por ele - no Little Club, no Beco das Garrafas, juntamente com Luis Carlos Miele, que seria seu grande parceiro em produções e com ele durante 24 anos, criou os espetáculos de Roberto Carlos.

Roberto e Bôscoli em 1981

O edifício marfim 
da Rua Visconde de Pirajá, 22


Outro endereço de Bôscoli, no Rio, foi a famosa Casa Branca de um condomínio onde viveu durante o casamento com Elis Regina, encravada na Avenida Niemeyer, em São Conrado, comprada por Elis, que tinha um portão de madeira aberto para uma vila de casas que escalam a encosta da serra e ficam de face para o Atlântico.
( foto de 1967)




Casa onde morou Elis Regina no Rio de Janeiro Avenida Niemeyer Praia São Conrado (Foto: Nelson Kon/Divulgação) Piscina da casa


Curiosidades:
  • Famoso por polêmicas, uma que se tornou clássica foi a protagonizada por ele e Antônio Maria. A Bossa Nova, gestada nas mesmas noites de Copacabana, questionava o samba-canção e seu estilo que cantava a dor, a desesperança.Foram respostas cáusticas de Maria em O Jornal, e enfrentamentos de finais inesperados, como no episódio da boate Duvivier no Beco das Garrafasquando Antônio Maria resolveu tirar satisfações com Boscoli. Na hora H, Aloysio de Oliveira saindo em defesa do amigo, urinou nos pés de Maria, que frente ao inesperado caiu na gargalhada,  e ... tudo acabou "em samba", ou melhor, em uísque no Little Club.
  • As primorosas letras que criou para suas composições mostram um poeta derramado, romântico, sempre de quatro por um amor. Conta-se que a canção ”A volta” chamava-se “Mila”, mas Elis se apaixonou pela música e se recusou gravá-la com este título. O Lobo, bobo, cedeu.


sábado, 22 de outubro de 2016

VINICIUS DE MORAES


  . Rua Joana Angélica, 5,  - Ipanema  


Nosso grande poetinha!

Vinicius de Moraes (1913-1980), nascido Marcus Vinicius de Moraes foi um homem plural como bem o definiu o amigo Antônio Cândido"Se fosse singular seria apenas Vinicio de Moral" .
De fato ele foi 
diplomatadramaturgojornalistapoetacantor e compositor.

Da parceria entre Vinicius de Moraes e Tom Jobim nasceram algumas das mais belas canções da nossa MBP, como “Garota de Ipanema”, “Felicidade, “Chega de Saudade, “Se Todos Fossem Iguais a Você”,” Eu Sei Que Vou Te Amar” ,“Insensatez”, e que tornaram a bossa nova admirada em todo o mundo.


Tom Jobim, Miucha, Toquinho e Vinicius de Moraes, no clássico show do Canecão, 1977

Esta parceria se fez presente também durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, através das mascotes Tom e Vinicius, tão festejados quanto o Micha dos jogos de Moscou.

Na literatura e no teatro, Vinicius assinou obras-primas com destaque para a peça “Orfeu da Conceição, baseada em “Orfeu e Eurídice”. Escrita em 54,  sua estreia se deu no Theatro Municipal, em setembro de 1956. Teatro lotado e aplausos de um público que, entre outros, contava com Niemeyer e Santa Rosa, Manuel Bandeira e Paulo Mendes Campos, Sergio Porto e Antônio Maria, Eneida e Aníbal Machado, Lucio Rangel e Guilherme Figueiredo, Marta Rocha e o prefeito Negrão de Lima
Transformada no filme “Orfeu Negro”, dirigido pelo francês Marcel Camus, conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em Hollywood, embora não tenha agradado a Vinicius: a trilha não usava as canções que ele e Jobim tinham escrito para a peça, especialmente Eurídice.
Aliás, o presidente Barak Obama declarou ser Orfeu Negro um dos filmes que mais o emocionaram.

Publicou mais de 10 livros de poesia, com destaque para
 “Forma e Exegese”, “Cinco Elegias” e “Poemas, Sonetos e Baladas”, também conhecido como “O Encontro do Cotidiano”, publicado em 1946, que inclui o poema “Soneto da Fidelidade”, considerado um dos seus mais belos poemas.


Assim falou Carlos Drummond de Andrade sobre o poeta


“ Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes”.

Além da casa na Gávea, no antigo nº 114 da Rua Lopes Quintas - casa já demolida - onde Vinicius nasceu na madrugada do dia 19 de outubro de 1913, ao lado da chácara de seu avô materno, listamos no Rio mais sete de seus endereços na cidade,
  • Rua Frederico Eyer, 149 - Gávea
  • Rua das Acácias, 87 - Gávea

Vinícius morou pela primeira vez nela de aluguel com seus pais: o funcionário público Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e a dona de casa Lydia Cruz de Moraes e com seus três irmãos (Lygia, Leaetitia e Helius).
Anos mais tarde sua irmã mais nova, Laetitia Cruz de Moraes Vasconcellos, comprou a casa para viver com seu marido Arnaldo. Vinicius voltou a morar no imóvel entre uma separação e outra. Dos nove casamentos que teve na maioria das vezes, era lá que ele se abrigava.
A irmã Laetitia, falecida recentemente com mais de 100 anos, viveu no local repleto de recordações do irmão até o fim.
A casa com dois andares, quatro quartos, jardim frontal e nos fundos, é um dos destaques da tranquila e bucólica Rua das Acácias.
Anos mais tarde sua irmã mais nova, Laetitia Cruz de Moraes Vasconcellos, comprou a casa para viver com seu marido Arnaldo. Vinicius voltou a morar no imóvel entre uma separação e outra. Dos nove casamentos que teve na maioria das vezes, era lá que ele se abrigava.
A irmã Laetitia, falecida recentemente com mais de 100 anos, viveu no local repleto de recordações do irmão até o fim.
A casa com dois andares, quatro quartos, jardim frontal e nos fundos, é um dos destaques da tranquila e bucólica Rua das Acácias.
  • Rua Voluntários da Pátria, 192 e 195 -  Botafogo
  • Rua da Passagem, 100  - Botafogo 
  • Rua 19 de Fevereiro, 127 - Botafogo 
  • Rua Joana Angélica, 5 - Ipanema ( esquina com Avenida Vieira Souto)
  • Rua Real Grandeza, 130 - Botafogo 
  • Praia do Cocotá, 109-A - Ilha do Governador 
  • Rua Diamantina, 20 - Gávea

Uma curiosidade:

  • Vinícius, além de poeta, foi diplomata e jornalista. E como jornalista fez um pouco de tudo: crítica de cinema, coluna de discos, crônica diária e até ... um consultório sentimental com o pseudônimo "Helenice".


domingo, 16 de outubro de 2016

CHIQUINHA GONZAGA


 . Rua D. Pedro I, n°7   


Audaciosa, pioneira, talentosa foi 
a compositora, pianista e regente brasileira
Francisca Edwiges Neves Gonzaga,
ou simplesmente
Chiquinha Gonzaga,
que nasceu em 17 de outubro de 1847. 




Foi a primeira compositora popular do país e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.




Seu primeiro sucesso foi a composição Atraente, um animado choro composto quando tinha 29 anos. 



Mas foi o dobrado "Ó abre alas", criado durante ensaio do cordão Rosa de Ouro no Andaraí, bairro na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde residia - em frente à sede do cordão - que fez história: nascia ali,  despretensioso, um gênero novo , a marchinha de carnaval.

O comportamento atrevido de Chiquinha – que não apenas colocava títulos de cunho sensual em suas músicas ...AtraenteSedutor... mas circulava pelas rodas boêmias, fazendo música em qualquer ambiente, convivendo com chorões e notívagos de toda espécie, vestindo-se na contramão do que ditava a moda – acabou por deixá-la mal-afamada, principalmente entre 1877 e 1885, quando começou a ser mais admirada por causa de seu trabalho como maestrina no teatro de revista, onde se tornou  a profissional mais requisitada.

Chiquinha Gonzaga também, indiretamente , protagonizou outro pioneirismo em terras cariocas. Na noite de 26 de outubro de 1914, o maxixe (a dança excomungada, o ritmo amoral) entrou pela porta da frente no Palácio do Catete, residência do chefe da República, por meio das mãos de outra mulher revolucionária: Nair de Teffé, esposa do presidente Hermes da Fonseca. Numa recepção nos salões do palácio, à qual compareceram diplomatas e representantes da elite carioca, ela tocou, ao violão (instrumento ainda marginalizado na época), o Corta-jaca da maestrina.

Chiquinha Gonzaga  foi nossa vizinha ilustre no Centro do Rio.
Sua última residência foi o Edifício Gaetano Segreto (edifício à esquerda da foto) , na Rua Pedro I, em frente ao Teatro Carlos Gomes. 


Morou ainda em outros locais do Centro do Rio. 
Rua do Riachuelo, 272 (prédio ainda existente, descaracterizado e em ruínas)
. 
Rua Formosa 
 atual General Caldwell


. Rua Moraes e Vale  - Lapa. 



Hoje,  mais de 500 arquivos contendo partituras em primeiras edições e manuscritos da compositora estão disponibilizados na internet , no site dInstituto Moreira Sales , instituição guardiã do acervo de Chiquinha GonzagaTambém , o piano alemão RONISCH (fabricado em 1902), que a ela pertenceu até 1935, ano de sua morte, foi restaurado e se encontra exposto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O piano aparece na última foto de Chiquinha, tirada em 1932 na ocasião de seu aniversário. Ela faleceu em 28 de fevereiro de 1935, uma quinta-feira, três dias antes do Carnaval.


Três curiosidades:

1.  Forrobodó (burleta musicada por Chiquinha Gonzaga em 1912) foi remontado em 1965 especialmente para comemorar a inauguração da ‪TV GLOBO, como um pedido pessoal do dr. Roberto Marinho que, menino, assistiu à peça levado por seu pai, se encantou, e nunca a esqueceu. Forrobodó foi o primeiro musical apresentado no programa Musicalíssima na noite de 26 de abril de 1965. 

2. a data de nascimento de Chiquinha Gonzaga17 de outubro de 1847, tornou-se o Dia Nacional da Música Popular Brasileira.

3. Chiquinha Gonzaga foi homenageada no Projeto do VLT , na cidade do Rio de Janeiro





domingo, 9 de outubro de 2016

TOM JOBIM

           
 . Rua Nascimento Silva, 107



 "Minha alma canta , 
                                           vejo o Rio de Janeiro..."                                        
Autor de belas canções sobre nossa cidade,
Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994),
n
asceu na 
 

Rua Conde de Bonfim, 634,



uma das mais tradicionais ruas da Tijuca, mudando-se ainda criança para Ipanema.


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Aluno do renomado professor Hans Joachim Koellreuter, iniciou sua carreira musical aos 18 anos, tocando em bares e boates de Copacabana até ser contratado como arranjador pela gravadora Continental.
Incerteza foi a primeira canção de sua autoria, gravada por Mauricy Moura, mas o sucesso chegou com Tereza da Praia, parceria com Billy Blanco,  gravada por Dick Farney e Lucio Alves, em 1954, pelo selo Continental. Nesse ano Tom vivia no famoso endereço da Rua Nascimento Silva, 107,citado em uma de suas mais conhecidas canções, e onde houve o encontro com João Gilberto e Vinicius de Moraes, dando início à Bossa Nova, movimento que tornou a música brasileira conhecida mundo afora.






Na década de 60, tendo como parceiro Vinicius de Moraes, compôs Garota de Ipanema, um de seus maiores sucessos e a décima-segunda música mais tocada no mundo nos últimos 50 anos e que o consagrou internacionalmente. 




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A bonita Rua Nascimento Silva e o endereço famoso

Outros endereços de Tom, na cidade do Rio:
  • Rua Saddock de Sá, 276, onde sua mãe fundou, em casa, o Colégio Brasileiro de Almeida 
  • Rua Redentor, 307
  • Rua Barão da Torre, 107,  residência de 62 a 65,  depois a casa serviu à Escola Sarah Dawsey  e ultimamente, hostel Casa BONITA. Infelizmente a casa está sendo demolida.
antes

 A casa da Barão da Torre 107 sedia hoje um hostel, no qual turistas
se deliciam ao ouvir que Jobim morou ali. Seus herdeiros decidiram vender casa, que estava alugada Foto: Bárbara Lopes / Agência O Globo

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depois

. Rua Codajás 108 , no Leblon, a casa em formato de navio

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no telhado da casa da Codajás

  • e  Rua Peri ( alugada) e depois Rua Sara Villela, a última casa, no Jardim Botânico.
TOM passou mais tempo na Nascimento Silva que na Barão da Torre. Daí Nascimento Silva 107 - e também por causa da música - ser o endereço mais conhecido.


Curiosidades:
  • A proximidade dessa última casa com o Jardim Botânico o fez frequentá-lo diariamente, quando estava na cidade, com a mesma assiduidade que ia à saudosa Churrascaria Plataforma, no Leblon, que considerava seu escritório.

  • Sua última residência foi no alto do bairro do Jardim Botânico, "no suvaco do Cristo" como falava.  De lá via " o Corcovado, Redentor, que lindo..." como disse na canção.

    Aliás, a estátua do Cristo Redentor , no alto do Corcovado, foi inaugurada dia 12 de outubro de 1931, há 85 anos.
Corcovado, na clássica interpretação de Tom com Elis, de 1974.






terça-feira, 4 de outubro de 2016

SILAS DE OLIVEIRA

 . Rua Domingos Lopes, 298  

O Rio está festejando
os 100 anos de nascimento
desse grande compositor.

Imagem relacionada

Carioca de Madureira, Silas de Oliveira Assumpçãnasceu em 4 de outubro de 1916. 
Desde menino, frequentou rodas de samba, apesar da resistência do pai, que era pastor protestante e  dono do Colégio Assumpção.

"Filho de Seu Assumpção não frequenta escola de samba"
  dizia o pai José Mário de Assumpção. 

Essa advertência não intimidou o rapaz desengonçado, de 1,90 m e magro, que frequentou os tradicionais pagodes nas casas das tias baianas, do Morro da Serrinha e não tardou para que Silas passasse a ser considerado como gente da casa. Inclusive em companhia de Elaine dos Santos (foto)  -  sua aluna nas aulas de Português, que ministrava no colégio de seu pai - com quem se casou e teve seis filhos: Marlene, Vera Lúcia, Elenice, Elaine, Silas Filho e José Mário.
     Silas e Mano Décio 

Inspiração, talento,sensibilidade, musicalidade o tornou o maior compositor de sambas-enredo de todos os tempos, sambas nascidos inicialmente da parceria e amizade com Mano Décio da Viola desde os tempos da escola Prazer da Serrinha, do Morro da Serrinha; da Rua da Balaiada,  no coração da Serrinha — ladeira onde moraram as famílias tradicionais da localidade , local da origem do jongo e da fundação da Escola de Samba Império Serrano —  que ainda hoje é um núcleo que mantém vivas importantes manifestações da cultura afro-brasileira e ponto de referência para toda a comunidade e seus arredores.

Silas dedicou 28 anos de sua vida ao Império Serrano e nesse período fez 16 sambas-enredo para a escola, dos quais 14 foram apresentados em desfiles oficiais. Quando o samba-enredo foi modificando seu ritmo , acelerando como marcha, nos anos 70, Silas deles se afastou. Mas nos deixou muitos sambas, clássicos do gênero, como
Aquarela Brasileira’
Os Cinco Bailes da História do Rio’ – em parceria com Dona Ivone Lara e Bacalhau
Glórias e Graças da Bahia’ – com Joacir Santana
Pernambuco, Leão do Norte’,
Heróis da Liberdade’



Silas de Oliveira sempre foi um vizinho ilustre de Madureira.
Outros endereços   
  • Rua Guaxima, em Vaz Lobo
  • Rua Maroimatual Rua Compositor Silas de Oliveira em Magno, um bairro que Madureira acabou incorporando
A paixão pelo samba regeu sua vida. Mas foi ela, também, que o fez desobedecer ordens médicas durante um difícil tratamento de angina. No dia 20 de maio de 1972, Silas de Oliveira foi a uma roda de samba, em Botafogo, Zona Sul, para arranjar dinheiro para matricular uma de suas filhas no vestibular. No momento em que cantava ‘Os Cinco Bailes da História do Rio’, sofreu um infarto fulminante. Morreu no terreiro, onde passou a maior parte de sua vida.

Hoje um caderno de rascunho do sambista, com recortes e fotos, encontra-se guardado com uma de suas filhas, Elenice Reis. Um rico material a se preservar para contar melhor a história do grande Silas de Oliveira.


Seu nome, hoje, também batiza o viaduto que faz a ligação entre os dois lados da linha do trem de Madureira, no qual transita o BRT:  Viaduto Silas de Oliveira.

UMA CURIOSIDADE:
Como sempre fazia ao compor, contava Dona Elaine, ele pegava um livro de História do Brasil,  uma caixa de fósforos e um lápis.