. Rua Joana Angélica, 5, - Ipanema
Nosso grande poetinha!
Vinicius de Moraes (1913-1980), nascido Marcus Vinicius de Moraes foi um homem plural como bem o definiu o amigo Antônio Cândido: "Se fosse singular seria apenas Vinicio de Moral" .
De fato ele foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta, cantor e compositor.
De fato ele foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta, cantor e compositor.
Da parceria entre Vinicius de Moraes e Tom Jobim nasceram algumas das mais belas canções da nossa MBP, como “Garota de Ipanema”, “Felicidade, “Chega de Saudade, “Se Todos Fossem Iguais a Você”,” Eu Sei Que Vou Te Amar” ,“Insensatez”, e que tornaram a bossa nova admirada em todo o mundo.
Tom Jobim, Miucha, Toquinho e Vinicius de Moraes, no clássico show do Canecão, 1977
Esta parceria se fez presente também durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, através das mascotes Tom e Vinicius, tão festejados quanto o Micha dos jogos de Moscou.
Na
literatura e no teatro, Vinicius assinou obras-primas com destaque para a peça
“Orfeu da Conceição, baseada em “Orfeu e Eurídice”. Escrita em 54, sua estreia se deu no Theatro Municipal, em
setembro de 1956. Teatro lotado e aplausos de um público que, entre outros,
contava com Niemeyer e Santa Rosa, Manuel Bandeira e Paulo Mendes Campos, Sergio
Porto e Antônio Maria, Eneida e Aníbal Machado, Lucio Rangel e Guilherme
Figueiredo, Marta Rocha e o prefeito Negrão de Lima
Transformada no filme “Orfeu Negro”, dirigido pelo francês Marcel
Camus, conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro em Hollywood, embora não tenha agradado a Vinicius: a trilha
não usava as canções que ele e Jobim tinham escrito para a peça, especialmente
Eurídice.
Publicou mais de 10 livros de poesia, com destaque para “Forma e Exegese”, “Cinco Elegias” e “Poemas, Sonetos e Baladas”, também conhecido como “O Encontro do Cotidiano”, publicado em 1946, que inclui o poema “Soneto da Fidelidade”, considerado um dos seus mais belos poemas.
Assim falou Carlos Drummond de Andrade sobre o poeta
“ Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes”.
Além da casa na Gávea, no antigo nº 114 da Rua Lopes Quintas - casa já demolida - onde Vinicius nasceu na madrugada do dia 19 de outubro de 1913, ao lado da chácara de seu avô materno, listamos no Rio mais sete de seus endereços na cidade,
- Rua Frederico Eyer, 149 - Gávea
- Rua das Acácias, 87 - Gávea
Vinícius morou pela primeira vez nela de aluguel com seus pais: o funcionário público Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e a dona de casa Lydia Cruz de Moraes e com seus três irmãos (Lygia, Leaetitia e Helius).
Anos mais tarde sua irmã mais nova, Laetitia Cruz de Moraes Vasconcellos, comprou a casa para viver com seu marido Arnaldo. Vinicius voltou a morar no imóvel entre uma separação e outra. Dos nove casamentos que teve na maioria das vezes, era lá que ele se abrigava.
A irmã Laetitia, falecida recentemente com mais de 100 anos, viveu no local repleto de recordações do irmão até o fim.
A casa com dois andares, quatro quartos, jardim frontal e nos fundos, é um dos destaques da tranquila e bucólica Rua das Acácias.
Anos mais tarde sua irmã mais nova, Laetitia Cruz de Moraes Vasconcellos, comprou a casa para viver com seu marido Arnaldo. Vinicius voltou a morar no imóvel entre uma separação e outra. Dos nove casamentos que teve na maioria das vezes, era lá que ele se abrigava.
A irmã Laetitia, falecida recentemente com mais de 100 anos, viveu no local repleto de recordações do irmão até o fim.
A casa com dois andares, quatro quartos, jardim frontal e nos fundos, é um dos destaques da tranquila e bucólica Rua das Acácias.
- Rua Voluntários da Pátria, 192 e 195 - Botafogo
- Rua da Passagem, 100 - Botafogo
- Rua 19 de Fevereiro, 127 - Botafogo
- Rua Joana Angélica, 5 - Ipanema ( esquina com Avenida Vieira Souto)
- Rua Real Grandeza, 130 - Botafogo
- Praia do Cocotá, 109-A - Ilha do Governador
- Rua Diamantina, 20 - Gávea
Uma curiosidade:
- Vinícius, além de poeta, foi diplomata e jornalista. E como jornalista fez um pouco de tudo: crítica de cinema, coluna de discos, crônica diária e até ... um consultório sentimental com o pseudônimo "Helenice".
Nenhum comentário:
Postar um comentário