sábado, 24 de junho de 2017

DERCY GONÇALVES



  . Rua Pompeu Loureiro, 106 - Copacabana   

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Da infância pobre ao reconhecimento nacional, Dercy Gonçalves (1907 – 2008) foi Nossa Vizinha Ilustre no “Edifício Jacy" , da década de 1950, localizado na Rua Pompeu Loureiro nº106, em Copacabana. Com dez andares e vinte apartamentos, a construção foi residência da atriz, cantora e humorista.






Famosa por sua participação na produção cinematográfica brasileira das décadas de 40 e 50, as célebres chanchadas, Dolores Gonçalves Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves, nasceu em Santa Maria Madalena e estaria completando, segundo sua certidão de nascimento, 110 anos nesta sexta-feira, dia 23 de junho de 2017.

Reconhecida pelo Guinness Book como a atriz com maior tempo de carreira na história do showbiz (86 anos),a sua origem foi o teatro de revista.

Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi um dos maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.

Filha de um alfaiate e de uma lavadeira, Dercy nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, em 1905, mas só foi registrada em 1907, como ela mesma contava. Abandonada pela mãe ainda pequena foi criada pelo pai alcoólatra. Desde cedo manifestou aptidão para a carreira artística e fez suas primeiras apresentações no coral da igreja, em procissões e festas locais. Começou assim a alimentar o sonho de ser cantora e a cidade se tornou pequena para seu talento e espírito transgressor.

Aos 16 anos, conheceu e fugiu com Eugenio Paschoal, cantor da Companhia Maria Castro, que visitava a cidade, entrando definitivamente para o mundo do espetáculo. Com o nome artístico de Dercy Gonçalves, formou com Paschoal a dupla Os Paschoalinos, cuja estreia se deu na cidade de Leopoldina, em Minas Gerais.

Após uma tentativa fracassada de fixar-se em São Paulo, a dupla retornou ao Rio de Janeiro, em 1932, passando a se apresentar na Casa do Caboclo com o espetáculo Minha Terra, cujo sucesso foi interrompido pela tuberculose contraída pela artista. Já afastada de Paschoal e amparada pelo empresário Ademar Martins, Dercy internou-se para tratamento em um sanatório em Minas Gerais. Apaixonado por ela, Ademar, apesar de casado, tornou-se pai de sua filha Decimar, nome formado pela junção de Dercy e Ademar.

Recuperada e de volta ao Rio, Dercy especializou-se em comédia e participou do auge do Teatro de Revista Brasileiro, brilhando nas peças As Filha de Eva e Do que Elas Gostam, com a Companhia Jardel Jércolis, da qual se tornou a principal estrela. Estes espetáculos lotaram durante meses o Teatro República.

Sua estreia no cinema se deu na Cinédia, em 1943, com o filme Samba em Berlim, de Luís de Barros, com quem filmou também Caídos do Céu, em 1946. Já na Cinedistri, alcançou sucessos de bilheteria com os filmes Depois eu Conto, de José Carlos Burle, Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte e Uma Certa Lucrécia, de Fernando de Barros.

No embalo de seu grande sucesso no cinema, Dercy registrou em celuloide as peças Cala a Boca, Etelvina e Minervina Vem Aí, ambas de Eurides Ramos.

   

Sua própria produtora surgiu em 1947: a Companhia Dolores Costa Bastos. Em parceria com Walter Pinto, produziu Tem Gato na Tuba, contracenando com Walter D’Ávila e batendo recordes de bilheteria. Ainda como produtora, lançou Burletas, com Luz del Fuego, Elvira Pagã e Zaquia Jorge e, em 1951, alcançou mais um sucesso: Zum Zum, com a participação de Ankito. Foi nesta época que Dercy transferiu-se para a capital paulista, passando a atuar no Teatro Cultura Artística.

Em 1958, filmou com Watson Macedo aquele que é considerado seu melhor trabalho no cinema: A Grande Vedete. Neste filme, além da irreverência de sempre, Dercy tem oportunidade de interpretar um papel dramático: uma vedete, dona da Companhia, que perde seu lugar de destaque para uma jovem artista, que rouba também o coração de seu namorado.




Nos primórdios da televisão no Brasil, Dercy ingressou na TV Tupi, participando do Grande Teatro. Entretanto, o sucesso só surgiu em 1961, na TV Excelsior, com o programa Viva o Vovô Deville, de Sergio Porto, no quadro A Perereca da Vizinha, e no teleteatro Dercy Beaucoup, de Carlos Manga, com sátiras de personagens como Cleópatra e Julieta.

Dercy chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior, onde, em 1963, conheceu o executivo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Passou também pela TV Rio e, já na TV Globo, com a ajuda de Boni, passou a trabalhar com Walter Clark. De 1966 a 1969, apresentou na TV Globo um programa de variedades, utilidade pública e entrevistas, Dercy de Verdade, um dos primeiros sucessos da emissora, com 70% de audiência aos domingos, que acabou saindo do ar em virtude da intensificação da censura, após a entrada em vigor do AI-5.

Resultado de imagem para dercy gonçalves jogo da velha domingão do faustãoDurante a década de 70, Dercy continuou a atuar na televisão, participando do quadro Jogo da Velha, do Domingão do Faustão, ao mesmo tempo em que encenava no teatro comédias de costumes. Suas apresentações conquistavam um público cada dia mais expressivo, apesar de sua irreverência e do moralismo da época. Nesses espetáculos, passou a introduzir monólogos, nos quais relatava dados autobiográficos.

No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar o corpo de jurados de programas populares, como o de Silvio Santos, e a participar de telenovelas. Montou, também, a peça autobiográfica Burlesque. De volta ao SBT, passou a comandar um programa próprio, que, entretanto, teve curtíssima duração.

Sua carreira foi pautada pelo individualismo, tendo sofrido, já idosa, um desfalque em suas finanças por parte de um empresário inescrupuloso, o que a fez retomar aos palcos, já octogenária.

No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na Praça Coronel Braz, no centro do município de Santa Maria Madalena, sua cidade natal. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas, fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Nunca Dercy foi tão Dercy. Embora oficialmente estivesse completando cem anos, Dercy afirmava que, como seu pai a registrou com dois anos de atraso, estaria, na verdade, completando 102 anos de idade.

Este também foi o mês em que Dercy subiu pela última vez em um palco: na comédia teatral Pout-PourRir, espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart, comemorando "Cem Anos de Humor", com direito à festa, autógrafos de seu DVD biográfico e uma sala recheada de fãs, celebridades e jornalistas.

Foi uma noite inesquecível. Dercy foi entrevistada pelo ator Luís Lobianco e deixou para a posteridade duas frases memoráveis: quando perguntada se ela tinha medo da morte, Dercy, sempre irreverente respondeu: "Não tenho medo da morte, a morte é linda, mas a vida também é muito boa". No fim da festa, após cortar o bolo com as próprias mãos e atirar nos atores, diretores e plateia, fez o público emocionar-se ainda mais, dizendo: "Eu vou sentir falta de vocês, mas vocês também vão sentir a minha".

Homenagens

Em 1985, recebeu o Troféu Mambembe, numa categoria criada especificamente para homenageá-la: Melhor Personagem de Teatro.

Imagem relacionadaEm 1991, foi enredo ("Bravíssimo - Dercy Gonçalves, o retrato de um povo") do desfile da Unidos do Viradouro, na primeira apresentação da escola no Grupo Especial das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Na ocasião, Dercy causou polêmica ao desfilar, no último carro, com os seios à mostra.

Dercy de Verdade é o título dado à minissérie sobre a vida da atriz, de autoria de Maria Adelaide Amaral, autora também de sua biografia. A minissérie estreou no dia 10 de janeiro de 2012 e teve quatro capítulos.

Em 4 de setembro de 2006, aos 99 anos, recebeu o título de cidadã honorária da cidade de São Paulo, concedido pela Câmara de Vereadores desta capital.

Dercy Gonçalves morreu no dia 19 de julho de 2008, aos 101 ou 103 anos de idade. Encontra-se sepultada em Santa Maria Madalena em um mausoléu especialmente construído para a grande artista. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em sua memória.



coletânea de cenas de Dercy, no cinema




sábado, 17 de junho de 2017

JAYME COSTA


O ator brasileiro Jayme Costa (1897-1967) - Jayme Rodrigues Costa - foi um dos mais importantes da história do teatro nacional. Do chamado "velho teatro", da comédia de costumes. Lançou quase 200 originais de autores brasileiros e introduziu Luigi Pirandello, Eugene O'Neill e Arthur Miller nos palcos nacionais.

Seu início na cena profissional foi como cantor do teatro musicado. Montou uma companhia de operetas que se apresentava no Teatro Recreio. Trabalhou com  Oduvaldo Vianna, pai, na famosa  companhia de comédias do Teatro Trianon. Mais tarde montou seu próprio negócio e passou a viver de viagens pelas capitais e pelo interior até se instalar, no final dos anos 30, no Teatro Glória (na Cinelândia, centro da cidade, depois demolido), onde sua companhia se apresentou durante mais de uma década.

Jaime e Bibi em Minha Querida Lady


Jayme Costa realizou algumas interpretações memoráveis. 
Cabe destacar dois trabalhos dos mais notáveis:  A morte do caixeiro viajante, de Arthur Miller, montada em 1951, onde interpretava Willy Loman, o protagonista, e como o pai beberrão de My Fair Lady, com Bibi Ferreira, em 1962, adaptação de Pigmalião, de Bernard Shaw, que vende a honra da filha e, a caminho do casamento, ensaia passos de music-hall.

A partir dos anos 1930 também atuou com destaque no cinema:

.CIDADE MULHER, de Humberto Mauro; 
.ALÔ, ALÔ CARNAVAL , de Adhemar Gonzaga;
.TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS de José Carlos Burle; 
.MATEMÁTICA ZERO, AMOR DEZ, de Carlos Christensen; 
.A VIÚVA VALENTINA com Dercy Gonçalves; 
.OS DOIS LADRÕES, de Carlos Manga; 
.MULHERES, CHEGUEI! Com Zé Trindade.

Jayme Costa elegeu o bom humor, a ironia e uma certa dose de irreverência como características nas suas participações nas chanchadas e atraiu o público que com ele muito se identificou nos seus papéis bonachões e a capacidade de rirem de si mesmos e dos fatos cotidianos.

Jayme Costa nasceu no Méier e foi nosso vizinho ilustre do Centro, onde residiu muitos anos à Praça Floriano 19 apartamento 47, no antigo edifício em cima do extinto cinema Império, na Cinelândia, onde faleceu aos 69 anos, no dia 30 de janeiro, na volta de uma apresentação de Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, peça em que estava atuando.




Curiosidade

Jayme Costa hoje é nome de uma ruela, entre a Praça Floriano e a Rua Álvaro Alvim, exatamente onde residiu.
  


sábado, 10 de junho de 2017

GRANDE OTELO



  . Rua Siqueira Campos, 210 - Copacabana  


Resultado de imagem para grande oteloSebastião Bernardes de Sousa Prata era o nome verdadeiro de Grande Otelo (1915 - 1993), um grande ator, cantor e compositor.

Nascido na cidade mineira de Uberlândia, em 18 de outubro de 1915, o artista passou pelos palcos dos principais cassinos, dos grandes shows e do Teatro de Revista no Brasil e teve a vida marcada por tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e sua mãe era alcoólatra. Outra grande tragédia viria a abalar, anos mais tarde, a vida de Otelo: sua mulher matou o filho do casal, de seis anos de idade, antes de se suicidar.

Ainda menino, Sebastião fugiu com uma Companhia de teatro mambembe, que passava por Uberlândia, tendo sido adotado pela diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo.

Mas ele fugiu de novo e, após várias entradas e saídas do Juizado de Menores, foi adotado pela família de Antônio de Queiroz, um político influente. A mulher de Queiroz, Dona Eugênia, tinha ido ao Juizado para conseguir uma ajudante para sua cozinha. Mas foi convencida pelo juiz a levar o menino, que sabia declamar, dançar e fazer graça.

Sebastião estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, cursando somente até a terceira série ginasial. Ingressou, nos anos 20, na Companhia Negra de Revistas, cujo maestro era Pixinguinha, transferindo-se, em 1932, para a Companhia Jardel Jércolis, pai de Jardel Filho e um dos pioneiros do Teatro de Revista no Brasil. Ganhou, então, o apelido de Pequeno Otelo, mas ele preferiu "The Great Otelo", que, posteriormente traduzido para o português, transformou-se em Grande Otelo.

Nosso vizinho ilustre de Copacabana,  à Rua Siqueira Campos, 210 .



Autor da poesia intitulada “Eu sou o Rio”, como ele costumava se apresentar




Grande Otelo destacou-se no cenário cinematográfico brasileiro, durante seis décadas, tendo atuado em cerca de cem filmes, dos quais dez chanchadas de sucesso, ao lado de Oscarito, outro grande comediante da época  - nosso vizinho ilustre do post anterior - , como "Carnaval no Fogo", "Aviso aos Navegantes" e "Matar ou Correr".

Aliás, o filme "Matar ou Correr" (1954) é uma das mais bem-sucedidas chanchadas da Atlântida. Carlos Manga dirigiu esta paródia do famoso filme western "High Noon" (Matar ou Morrer), com Gary Cooper. Foi o último filme de Oscarito e Grande Otelo juntos.



Com Oscarito, os dois comediantes satirizam trecho da peça Romeu e Julieta no filme Carnaval no fogo (1949), de Watson Macedo.


Em 1942, Grande Otelo conheceu o cineasta norte-americano Orson Welles, que, entusiasmado com o seu talento, convidou-o a participar do filme It's All True, filmado no Brasil e lançado por aquele diretor.
                                                                         
Durante as décadas de 60 e 80, participou de oito novelas na TV Globo, fazendo, principalmente, papéis cômicos. Um dos seus maiores sucessos na telinha foi a novela Feijão Maravilha, de 1979.

Em 1967 fez um desabafo

recorte de 27 maio de 1967

Como compositor, teve como parceiros, dentre outros, Herivelto Martins em Praça Onze  e Vida Vazia




 e Monsueto, em A Fonte Secou.



Seu papel em Macunaíma, o herói sem escrúpulos, de Mário de Andrade, em sua versão cinematográfica, dirigida por Joaquim Pedro de Andrade, marcou sua carreira, sendo inesquecível a cena de seu nascimento.

Como ator dramático, Grande Otelo atuou em vários filmes, dentre os quais destacam-se: Lúcio Flávio - Passageiro da Agonia e Rio, Zona Norte.

Em 1993, Grande Otelo morreu de enfarte ao desembarcar na França, onde receberia uma homenagem no Festival de Nantes.

Curiosidade:

No filme  Fitzcarraldo (1982), do alemão Werner Herzog, filmado na selva do Peru, Otelo precisava fazer uma cena em inglês, mas resolveu falar espanhol. Quando o filme estreou na Alemanha, aquela foi a única cena aplaudida pelo público.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

OSCARITO

 . Avenida Atlântica , 2710 - Copacabana  

Resultado de imagem para oscaritoOscarito ( 1906 - 1970), pseudônimo de Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Diaz nasceu em Málaga, na Espanha, mas dizia ser ...brasileiro puro, na batata!

Considerado um dos mais populares cômicos do Brasil, de todos os tempos, por seu carisma, dono de um talento notável, impagável no improviso, nas caricaturas e na irreverência inocente, foi um dos principais responsáveis em aproximar o público do cinema nacional.

Arrancava aplausos da plateia durante as projeções de seus filmes.

Oscarito fez mais de 40 filmes, entre eles “Este Mundo é um Pandeiro” (1947), há 70 anos, em que Watson Macedo definiu os parâmetros que serviram para criar a estética cinematográfica nacional, conhecida como "chanchada": música, alguma crítica social e paródia do cinema americano.

Formou a famosa parceria com Grande Otelo, que  consolidou-se em 1945, a partir de Não Adianta Chorar, sob a direção de Watson Macedo. A “dupla do barulho” -  como ficaram conhecidos Oscarito e Grande Otelo -  fez 17 filmes e nos apresentou  momentos marcantes na história do cinema nacional, como a paródia de uma cena da tragédia da peça Romeu e Julieta, de Shakespeare, em Carnaval no Fogo, dirigido por Watson Macedo, em 1949. Impagável.

Oscarito ainda protagonizou muitas outras cenas antológicas como por exemplo a do espelho com Eva Todor em Os Dois Ladrões ( 1960) - surrupiada descaradamente no filme americano Cuidado com as Gêmeas de 1988;  a  imitando Rita Hayworth como Gilda em Esse Mundo é Um Pandeiro ( 1947); a cantando e dançando rock'n roll em De Vento em Popa ( 1957) quando já tinha 51 anos; ou a paródia do duelo em Matar ou Correr( 1954).






Casado com Margot Louro, atriz, que foi sua partner em muitos filmes da Atlântida, teve dois filhos - José Carlos e Miriam Teresa -  e foi nosso vizinho ilustre em Copacabana

Primeiro, numa residência de peculiar localização, escondida por prédios construídos à sua frente: Rua Toneleros, 180, casa 1, que hoje ainda existe e é moradia de outra famosa, a carnavalesca Rosa Magalhães, 




Oscarito, Margot e os filhos na casa da Toneleros


e depois, em um prédio dos mais antigos e tradicionais da orla, Avenida Atlântica, 2710 - 4º andar

prédio branco da Atlântica, onde morou,  com a fachada ondulada


A última participação de Oscarito na Atlântida foi Entre Mulheres e Espiões, realizado em 1962, sob a direção de Carlos Manga. Em 1966, ao lado de Dercy Gonçalves, fez sua última atuação em teatro na peça Cocó, my Darling…

Encerrou, definitivamente, sua carreira no cinema, em 1968, com Jovens pra Frente, produção da Ultra-Urânio, direção, argumento e roteiro de Alcino Diniz. Coube ao ator o papel de um padre moderno e simpático.

Faleceu em 4 de agosto de 1970, aos 64 anos de idade.

Curiosidade

Oscarito também cantou algumas músicas de carnaval, sendo a mais famosa a “Marcha do Gago”,  de Klecius Caldas e Armando Cavalcanti para o Carnaval de 1950.




O blog tem como tema em JUNHO ... 



NOSSOS VIZINHOS ILUSTRES DE JUNHO

. Oscarito
. Grande Otelo
. Jaime Costa
. Dercy Gonçalves