Já que estamos falando tanto do HINO NACIONAL...
. Rua Paissandu, 140 - Flamengo
Joaquim Osório Duque-Estrada ( 1870 - 1927) nasceu em Pati do Alferes, naquela época ainda pertencente ao município de Vassouras.
Ficou conhecido pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro. Letra famosa pelas frases em ordem inversa e vocabulário rebuscado.
Era de uma família de militares. Seu pai, tenente-coronel Luís de Azevedo Coutinho Duque-Estrada, figurava entre os amigos do General Osório, de quem Joaquim recebeu o segundo nome. O Marquês do Herval foi seu padrinho. Osório fez seus estudos de humanidades no colégio Pedro II, onde em 1887, o historiador e professor Sílvio Romero o distinguiu entre os alunos
Osório Duque-Estrada era muito apaixonado, aluno-poeta do Colégio Pedro II, em 1887, ofereceu-nos em seus escritos uma prova de que a República não foi obra de meia dúzia de soldados, e sim desfecho de um longo preparo de opinião. Passou a assinar omitindo o Joaquim.
Ficou conhecido pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro. Letra famosa pelas frases em ordem inversa e vocabulário rebuscado.
Era de uma família de militares. Seu pai, tenente-coronel Luís de Azevedo Coutinho Duque-Estrada, figurava entre os amigos do General Osório, de quem Joaquim recebeu o segundo nome. O Marquês do Herval foi seu padrinho. Osório fez seus estudos de humanidades no colégio Pedro II, onde em 1887, o historiador e professor Sílvio Romero o distinguiu entre os alunos
Osório Duque-Estrada era muito apaixonado, aluno-poeta do Colégio Pedro II, em 1887, ofereceu-nos em seus escritos uma prova de que a República não foi obra de meia dúzia de soldados, e sim desfecho de um longo preparo de opinião. Passou a assinar omitindo o Joaquim.
É de 1902 a Flora de Maio, o melhor dos seus livros, com prefácio de Alberto de Oliveira.
A arte levou o poeta ao convívio e à amizade de Olavo Bilac, Vicente de Carvalho, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Ele foi, sem dúvida, menor que os companheiros. Mas aproximou-se dos maiores pela naturalidade do seu canto. Poesia, disse ele uma vez, é emoção; e a emoção é sempre fácil nos seus versos:
Hei de esquecer-te... (digo presunçoso
De cumprir tal protesto) – é bem que esqueça
Quem tanto esquece; altivo e caprichoso,
É justo, um dia, que eu também pareça!...
Hei de varrer de dentro do meu peito
Toda a memória deste amor ingrato!
E à noite vou beijar, quando me deito,
Tuas cartas, teu lenço e teu retrato.
Ao magistério, quer na Escola Normal ( atual Instituto de Educação), ou no Colégio Pedro II, levou ele sempre a consciência do professor que exige porque ensina. Era temido pelos maus alunos como era temido pelos maus poetas, em suas críticas literárias nos jornais.
No começo de sua vida pública, serviu como Encarregado de Negócios do Brasil no Paraguai. Para ele o patriotismo era principalmente orgulho nacionalista. Começou a colaborar na imprensa, em 1887, escrevendo os primeiros ensaios na cidade do Rio, como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição. Entre 1891 e 1924 colaborou em vários jornais cariocas, entre os quais Correio da Manhã e atuou também como crítico literário do Jornal do Brasil.
Na foto ao lado, com a esposa Ilidia Regina Freire de Aguiar,
com quem teve quatro filhos: Magnus Aguiar Duque Estrada; Cyro Aguiar Duque Estrada; Paulo Aguiar Duque Estrada e Amanda Duque Estrada
Sua letra do Hino Nacional Brasileiro foi um poema escrito em 1909, há 110 anos, em versos decassílabos e que venceu o concurso, criado por lei de autoria do escritor Coelho Neto, então deputado, para "a melhor composição poética que se adapte, com todo o rigor do ritmo, à música do Hino Nacional Brasileiro", onde as sílabas tônicas, deveriam garantir o casamento perfeito da nova letra com a velha melodia. No entanto essa letra só foi oficializada como letra do Hino Nacional Brasileiro por meio do Decreto nº 15.671, do presidente Epitácio Pessoa, em 6 de setembro de 1922, véspera do Centenário da Independência do Brasil.
Osório Duque Estrada foi nosso vizinho ilustre no Flamengo
na Rua Paissandu,140.
Osório Duque Estrada foi eleito em 1915 para a cadeira número 17 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Sílvio Romero, quando foi apresentado por Coelho Neto.
Curiosidades
2 comentários:
Muito bom conhecer a história de um parente tão ilustre!
Pra todos nós brasileiros! Visite sempre nosso blog e saiba mais sobre "Nossos Vizinhos ILustres".
Abs,
Elizabeth
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