. Rua Assis Brasil, 2 apto 802 - Copacabana
Carlos Alberto Ferreira Braga conhecido como Braguinha (1907-2006), e também como João de Barro, é provavelmente o compositor de carreira mais longa no Brasil. Sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de maior número de sucessos de nossa música popular.
Carioca da Gávea, filho de um casal de classe média, no Colégio Batista,
conheceu o violonista Henrique Brito, influência marcante em sua vida. Dessa
parceria surgiu, em 1928, o grupo “Flor do Tempo”, que no ano seguinte passou a
chamar-se "Bando dos Tangarás", integrado também por Alvinho, Noel Rosa e
Almirante.
Eclético, suas composições são conhecidas e cantadas por todos os
brasileiros, desde a célebre Carinhoso, em parceria com Pixinguinha, e
especialmente as marchinhas carnavalescas como Pirata da Perna de Pau, Chiquita
Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas,
Turma do Funil, Tem Gato na Tuba, "Yes, nós temos bananas" e A Mulata é a Tal,
dentre outras.
Duas pessoas marcaram especialmente sua carreira: Alberto Ribeiro, seu
maior parceiro, e Wallace Downey, um americano que o introduziu na indústria do
cinema e dos discos. Com Alberto Ribeiro, escreveu argumentos e composições para
a trilha sonora de filmes como "Alô, Alô, Brasil" e "Estudantes", cujo
personagem principal foi interpretado por Carmem Miranda.
Em
1938, casou-se com a professora Astréa RabeloCantolino. Com
o nascimento de sua única filha, Maria Cecília, em 1939, dedicou-se
às histórias infantis. Escreveu, adaptou e musicou várias delas,
dentre as quais "Estória de Dona Baratinha", "Os Três
Porquinhos" , A Formiga e a Cigarra"
Se
Maria Cecília chorasse, a historinha não era boa. Se ficasse
contente, o caminho estava certo, pois "o importante é que as
crianças gostem e fiquem
felizes", dizia.
Como
autor de versões, Braguinha se destacou em diversas composições
com parceiros internacionais, como Charles Chaplin em "Luzes da
Ribalta" e "Sorri”, e a versão da "Valsa da
Despedida", tema do filme "A ponte de Waterloo”,juntamente com Alberto Ribeiro.
Um
de seus maiores sucessos internacionais "Copacabana",
composta em 1944, foi gravada por Dick Farney, dois anos depois.
Recebeu várias homenagens em vida, como os espetáculos "O Rio Amanheceu Cantando", na boate
Vivará, em 1975, "Viva Braguinha", na Sala Sidney
Miller, em 1983,
e
no ano da inauguração do Sambódromo, 1984, foi tema da Mangueira, escola campeã daquele ano com o samba enredo "Yes, nós temos Braguinha", com samba de Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz e Jajá.
e
no ano da inauguração do Sambódromo, 1984, foi tema da Mangueira, escola campeã daquele ano com o samba enredo "Yes, nós temos Braguinha", com samba de Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz e Jajá.
Braguinha foi vizinho ilustre na Tijuca, na Rua Barão de Pirassununga, 62 . Só foi morar na zona sul na década de 70. Vizinho ilustre de Copacabana, Braguinha e sua mulher viveram num apartamento no oitavo andar de um prédio
na Rua Assis Brasil, 2 apartamento 802, esquina com a Praça Cardeal Arcoverde.
Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006.
Uma curiosidade:
Porque o pai de Braguinha, diretor da fábrica de tecidos Confiança, não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época, ele resolveu adotar um pseudônimo. Como estudante de arquitetura, na Escola Nacional de Belas Artes, escolheu João de Barro. Nome de um pássaro... arquiteto,
Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006.
Uma curiosidade:
Porque o pai de Braguinha, diretor da fábrica de tecidos Confiança, não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época, ele resolveu adotar um pseudônimo. Como estudante de arquitetura, na Escola Nacional de Belas Artes, escolheu João de Barro. Nome de um pássaro... arquiteto,
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