. Rua Roberto Dias Lopes, 83 apto. 402 - Leme
Com vocês, a minha, a sua, a nossa favorita...
Esse foi o bordão de um dos maiores fenômenos de idolatria
da Era do Rádio no Brasil:
Emilinha Borba (1923-2005).
da Era do Rádio no Brasil:
Emilinha Borba (1923-2005).

Ilustre moradora da Zona Sul carioca, Emilinha morou em alguns endereços entre o Leme o Posto IV.
Emilinha morou na Rua Roberto Dias Lopes, 83 apartamento 402 , Edifício Marquês de Lucena, no Leme, e também nas ruas Assis Brasil e Figueiredo Magalhães, em Copacabana.
A sua carreira começa quando em 1939, foi levada por sua madrinha artística, Carmen Miranda, de quem sua mãe era camareira, para fazer um teste no Cassino da Urca, tendo que aumentar sua idade, por ser menor. Foi Carmen Miranda quem lhe emprestou o vestido e sapatos plataforma.
Emilinha morou na Rua Roberto Dias Lopes, 83 apartamento 402 , Edifício Marquês de Lucena, no Leme, e também nas ruas Assis Brasil e Figueiredo Magalhães, em Copacabana.
o prédio no Leme onde morou Emilinha
A sua carreira começa quando em 1939, foi levada por sua madrinha artística, Carmen Miranda, de quem sua mãe era camareira, para fazer um teste no Cassino da Urca, tendo que aumentar sua idade, por ser menor. Foi Carmen Miranda quem lhe emprestou o vestido e sapatos plataforma.
Foi contratada da Rádio Nacional do Rio de Janeiro durante 27 anos. Lá atingiu o ápice de sua carreira artística, tornando-se a cantora mais querida e popular do país. Seus sucessos eram carnavalescos e de meio de ano. Daí que Emilinha foi a primeira artista brasileira a fazer uma longa excursão pelo país com patrocínio exclusivo do Leite de Rosas. Sua foto, era obrigatória nas capas de todas as revistas e jornais do país. Calcula-se aproximadamente umas 350 capas nas mais diversas revistas nacionais.
O simples anúncio de sua presença em qualquer cidade ou lugarejo do país era feriado local e Emilinha simbolicamente recebia as chaves da cidade e desfilava em carro aberto. Dos concursos populares, que serviam na época como termômetro de popularidade do artista, 99,9% deram vitória a Emilinha Borba, tornando-a a artista brasileira que possivelmente possui mais títulos, troféus, faixas e coroas.
Emilinha já àquela época interagia com seus fãs, amigos e leitores através das colunas Diário da Emilinha, Álbum da Emilinha, Emilinha Responde e Coluna da Emilinha, que assinava em órgãos da imprensa como a Revista do Rádio, Radiolândia e o jornal “A Noite”

No cinema participou dos filmes "Banana da Terra", e em diversos outros filmes clássicos da Atlântida, dentre os quais,
"Laranja da China", "Vamos cantar", " É Fogo na Roupa" e "Aviso aos Navegantes”.
No final dos anos 1960 teve edema nas cordas vocais e, após três cirurgias e longo estudo para reeducar a voz, voltou a cantar. Mas só em 2003 lançou, sem gravadora, um inédito disco solo, o CD "Emilinha Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby Peixoto, Marlene, Ney Matogrosso, Luís Airão, Emílio Santiago, entre outros, vendendo o disco de forma bem popular, na Cinelândia, em contato com o público. E,em 2005, lançou o CD "Na Banca da Folia", para o carnaval.
Outro grande sucesso de carnaval... Can Can no Carnaval
Outro grande sucesso de carnaval... Can Can no Carnaval
Curiosidades
Desse modo, originou-se a famosa rivalidade entre os fãs de Marlene e Emilinha, uma rivalidade que, de fato, devia muito ao marketing e que contribuiu expressivamente para a popularidade espantosa de ambas as cantoras pelo país.
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*Em 1942, o Cineasta norte-americano Orson Welles estava filmando no Brasil o documentário inacabado "It's All True" (Tudo é Verdade). Enquanto permanecia no Rio de Janeiro, Welles iniciou um romance com Linda Batista, que era na época a cantora mais popular do Brasil e estrela absoluta do Cassino da Urca, até que conhece Emilinha e começa a assediá-la, prometendo levá-la para Hollywood.
"Não tive caso com Welles. A verdade é que ele se apaixonou por mim, me assediou e não conseguiu. Eu era 'crooner' do Cassino da Urca. Welles estava sempre lá. Conversei umas três vezes com ele. Disse que me faria uma estrela. Não falava inglês e fiquei sem graça diante daquele americano grandão. Foi passageiro".
O anedotário do cassino registra que Linda rasgou o melhor vestido de Emilinha num surto de ciúme.
Desde essa época, Linda e Emilinha nunca mais se deram bem.
Desde essa época, Linda e Emilinha nunca mais se deram bem.
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