terça-feira, 13 de março de 2018

Jacob do Bandolim


  . Rua Comandante Rubem Silva, 62 - Freguesia, Jacarepaguá  


"Naquela mesa tá faltando ele,
e a saudade dele
está doendo em mim"


Resultado de imagem para JACOB DO BANDOLIMEsses versos famosos são do samba  de 1969, “Naquela Mesa”, gravado por Elizeth Cardoso e composto por Sergio Bittencourt pra seu pai, após sua morte, nosso vizinho ilustre JACOB DO BANDOLIM, que estaria completando cem anos em 2018.

Nascido em Laranjeiras e criado em pensão na Lapa -  na Rua Joaquim Silva , 97 - mais carioca impossível, Jacob Pick Bittencourt fixou residência com a família em Jacarepaguá, na Rua Comandante Rubem Silva, 62, Freguesia, ponto de encontro e local dos famosos saraus que reuniam a nata de nossa música popular da época, além de figuras da política, das artes e do jornalismo.



Seu primeiro instrumento foi um violino, presente de sua mãe, a polonesa Rachel Pick. Sua mania em dedilhar o instrumento ao invés de usar o arco, levou-o ao bandolim, que acabou incorporado ao seu nome. Não teve professor, sempre foi autodidata. Tentava repetir no bandolim trechos de melodias cantaroladas por sua mãe ou por pessoas que passavam na rua. 

Jacob chamou, em 1966, os melhores chorões do momento para formar o conjunto mais importante de choro do Brasil, o “Época de Ouro”, formado por ele, no bandolim, Dino, César e Carlinhos, nos violões, Jonas, no cavaquinho, Gilberto, no pandeiro e Jorginho, no ritmo.

Apesar de ter previsto a morte do choro - o que não aconteceu -  em depoimento gravado em 1967, no Museu da Imagem e do Som (MIS), Jacob do Bandolim é seu maior expoente, e “Vibrações”, gravado também em 1967, é considerado o maior LP de choro de todos os tempos, com gravações antológicas de “Lamento”, de Pixinguinha, e de “Brejeiro”, de Ernesto Nazareth.


Uma curiosidade


Há 50 anos, no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro, em fevereiro de 1968, aconteceu um dos encontros mais extraordinários da música brasileira.

De um lado, Jacob do Bandolim, acompanhado do Conjunto Época de Ouro. De outro lado, o Zimbo Trio. E, no meio disso tudo, a diva Elizeth Cardoso - cantora descoberta por Jacob do Bandolim - , como se estivesse na sala de estar de sua casa, recebendo amigos queridos.

Desse encontro instrumental ...o sucesso Chega de Saudade, música que o tradicionalista Jacob adorava.

Oito minutos da melhor qualidade!









quinta-feira, 1 de março de 2018

Nossos Vizinhos Ilustres que musicaram o Rio



Nossa cidade 
no mês de seu aniversário, 
através de dois ilustres moradores 


Em comemoração ao aniversário de 453 anos do Rio, passeamos por dois endereços de artistas, nossos vizinhos ilustres que musicaram as belezas e os encantos desta “mui heroica cidade”, a começar revisitando o autor de Cidade Maravilhosa - André Filho. 

Vamos também falar de Jacob do Bandolim,  autor do clássico “Noites Cariocas”, cujo centenário de nascimento está sendo comemorado em 2018.

Dupla de peso, que engrandece a história de nossa cidade, que, segundo as palavras da grande escritora e acadêmica Nélida Piñon, dispõe 


“de uma paisagem cuja beleza
é centro da fantasia brasileira
e nela estão encravados os mitos nacionais...
...Cumprimos no Rio, 
berço, ribalta e cova nossas, 
as etapas de nossas biografias.”

***


Revisitando...André Filho

“Cidade maravilhosa”, a marchinha que se tornou o hino oficial da cidade do Rio de Janeiro, é conhecida  mas poucos conhecem seu autor: o carioca André Filho.

André Filho foi nosso vizinho ilustre em vários endereços da cidade. 

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Clique AQUI e  passeie pelo
ENDEREÇO, VIDA  e HISTÓRIA de André Filho.